segunda-feira, 1 de junho de 2015

Há vida nas veias do meu castelo Há vida, na vida da minha história Há vida no feio, há vida no belo Há vida no templo da minha memória Contorno o ciclo da minha vida Bebo, a tragos saboreando-a Cada momento, cada gota de alegria Vive esta alma na vida. Cantando-a Há vida nas veias do meu castelo E até na noite do silêncio frio Há vida na pedra e no ferro Nas sombras e na luz do rio. Há vida em torno de mim Na luz que antecede a noite No orvalho que antecede o dia Há vida nas águas da fonte Águas que de ti eu bebia Há vida no meu cansaço adiado Onde as veias de mim aclamam Por um tudo que parece parado Olhos da vida que por mim chamam Há vida no medo e no silêncio E nas pedras que se calaram Há vida no que eu penso e no que não penso Ah! A cor das palavras que se cruzaram Nas cores da vida onde a vida não morreu E, por toda a terra e por todo o céu Se erga as coisas da vida nomeadas Haja vida nas palavras caladas Olho a lua que soluça no mar Olho o tempo em meu pleno tempo E pelos rostos do sol e do vento Aclamo as veias de mim, em hino a cantar Aclamo ao sol à lua, ao mar à vida Mantive-me de pé quando o meu castelo caia
(Escrito por: Angelina Alves)

Sem comentários: