segunda-feira, 1 de junho de 2015

"Para lá da minha visão"

Caminhei nos vales da minha consciência Percorrendo as tuas linhas Às minhas linhas paralelas Olhei da minha janela a longitude Do vasto horizonte O pano de fundo são telas Em cor uniforme pintadas A aguarelas... Senti um vento soprado Por uma brisa vinda De um mar transparente E nas suas ondas olhei as estrelas E por momentos ainda Que escassos Olhei de repente E...pareceram-me os teus passos... O teu odor envolvente Ficou, suave, manso e quis ficar Senti pulsares frescos e via Fiquei eloquente A lua foi-me aconchegando Olhei a beleza do vale molhado Pelas lágrimas matizadas Com a cor da vida Fui ficando De todo absorvida Com o pano de fundo Cor colorida... Preenchi o meu silêncio Foi o revolver Das madrugadas Olhar os vales cortados A lâminas de vento Levando-te meus recados Num pensamento quente... Mas logo sai de tal encanto A chuva de prata acordou o vale Que junto ao céu estava ancorado Os sinos tocaram O sol despertou No mar atracaram O meu nome e o teu Os meus sonhos O vento levou... . (Angelina Alves)

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